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PIX: A REVOLUÇÃO DO SISTEMA DE PAGAMENTOS

Entenda como o Pix vai revolucionar o sistema de pagamentos dos brasileiros

PIX: A REVOLUÇÃO DO SISTEMA DE PAGAMENTOS
Catiane Zanotto
Catiane Zanotto
Soluções
14/10/2020 10:10h
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7 minutos
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O Banco Central do Brasil promete revolucionar o sistema de pagamentos dos brasileiros, permitindo com que pagadores e recebedores façam transação de transferência de recursos de forma instantânea e segura.

O desenvolvimento do PIX faz parte da Agenda BC#, que contém propostas do Banco Central para modernizar o Sistema Financeiro Nacional com base em quatro pilares: inclusão, competitividade, transparência a educação financeira.

BANCO CENTRAL

Segundo o Banco Central: “Pagamentos instantâneos são as transferências monetárias eletrônicas na qual a transmissão da ordem de pagamento e a disponibilidade de fundos para o usuário recebedor ocorre em tempo real e cujo serviço está disponível durante 24 horas por dia, sete dias por semana e em todos os dias no ano". As transferências ocorrem diretamente da conta do usuário pagador para a conta do usuário recebedor, sem a necessidade de intermediários, o que propicia custos de transação menores.

QUANDO O PIX COMEÇARÁ A FUNCIONAR?

No Brasil, esse sistema se chamará PIX, e estará disponível para a população brasileira a partir de novembro de 2020. Além de aumentar a velocidade em que pagamentos ou transferências são feitos e recebidos, tem o potencial de alavancar a competitividade e a eficiência do mercado, baixar o custo, aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos clientes, promover a inclusão financeira e preencher uma série de lacunas existentes na cesta de instrumentos de pagamentos disponíveis atualmente à população. Em linha com a revolução tecnológica em curso, possibilita a inovação e o surgimento de novos modelos de negócio e a redução do custo social relacionada ao uso de instrumentos baseados em papel.

PIX: A REVOLUÇÃO DO SISTEMA DE PAGAMENTOS DOS BRASILEIROS

Basicamente, o PIX é uma nova forma de transferir, pagar e receber valores, trazendo ainda mais liberdade, segurança, agilidade e conveniência aos usuários. Neste momento, o que está acontecendo é um movimento das instituições financeiras para um processo de pré-cadastro para utilização da ferramenta, no qual quem tem uma conta em um banco ou instituição financeira cooperativa como o Sicredi, por exemplo, já pode confirmar o interesse no uso do PIX, que começará a funcionar em todo o País a partir de 16 de novembro.

É SEGURO UTILIZAR O PIX?

É importante destacar que o PIX não é um novo aplicativo e sim mais uma função que passará a ficar disponível dentro das plataformas digitais que você já usa, como o aplicativo da sua instituição financeira ou o internet banking. Por lá, via ícone PIX, será possível fazer facilmente o pagamento instantâneo pelas “Chaves PIX” cadastradas ou ainda através da leitura de QR Code. A operação poderá ser feita entre pessoas físicas, jurídicas e governo para pagamentos das Guias de Recolhimento da União.

Neste momento, você deve estar se perguntando: mas, afinal, será seguro fazer transferências pelo PIX? A resposta é sim! Todas as operações serão criptografadas, rastreadas e monitoradas 24 horas por dia durante os sete dias da semana, seguindo os mais rigorosos protocolos e com um sistema que se comunica diretamente com o Banco Central, a fim de evitar fraudes. Vale reforçar que mesmo com o PIX disponível, os consumidores ainda terão a opção de usar as alternativas tradicionais para movimentação de valores, como o DOC (Documento de Ordem de Crédito) ou a TED (Transferência Eletrônica Disponível).

O grande diferencial do novo meio de pagamento é que ele é um passo importante na evolução do Sistema Nacional Financeiro (SFN), pois a novidade chega para modernizar os mecanismos do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), que até então eram guiados por um conjunto de regras existentes há quase duas décadas.

A IMPORTÂNCIA DO PIX NAS PLATAFORMAS DE E-COMMERCE

De acordo com os dados da ABECs (estudo finalizado seria apresentado no CMEP 2020), mas acabou sendo cancelado devido a pandemia. O mercado de cartões de crédito, débito e pré-pago, estima ter fechado o ano de 2019 com um volume financeiro transacionado no Brasil de mais de R$ 1,8 Trilhão, um pouco a mais do que os 17% de crescimento projetados para o ano. Desses pouco mais de R$ 1,8 Trilhão, o share do crédito e parcelado é de pouco mais de 60% em compras, contra uma participação de aproximadamente 37% no débito (o restante é pré-pago).

Quando transportamos isso para o mundo online, temos o seguinte cenário (dados de 2018): Compras não presenciais já representam 20,5% do total movimentado pelo cartão de crédito; Crescimento de mais de 18,5% de um ano para o outro; 80% dos usuários usam o cartão de crédito nas compras online; Via celular 63%, via desktop 35%, via notebook 33%, via tablet 3%. Somando a esses fatores, temos dois grandes paradigmas que ainda não foram quebrados: os custos das transações via boleto e a morosidade, resistência e falta de usabilidade amigável das transações no cartão de débito em transações online.

Mesmo com o novo Protocolo 3DS 2.0, o crescimento das transações de débito no e-commerce é insignificante perante as demais formas de pagamentos online.

E nesse sentido, o PIX será um grande divisor de águas na indústria online, sendo uma forma de pagamento mais amigável, sem atritos na experiência de compras do Consumidor, sem mudanças de telas no checkout, funcional e transparente para todos os tipos de devices, além de não ter custos abusivos aos ECs.

Talvez agora, o e-commerce brasileiro efetivamente aumente suas vendas com segurança e velocidade, recebendo os valores à vista, através do PIX, powered by Banco Central.

Caminhamos para nos tornar uma “sociedade cashless”, com operações financeiras mais sustentáveis, sem circulação de moeda em espécie, sem os riscos gerados na movimentação do dinheiro físico, com menos impacto ambiental e muito mais digital, com tudo disponível por meio de um simples clique, 24 horas por dia, sete dias por semana. 

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