O comércio eletrônico ou e-commerce representa parte do presente e do futuro do comércio. Existem várias oportunidades de negócios espalhadas pela internet, além de muitas que são criadas a todo momento.
É bem provável que uma pesquisa de preços na internet traga não só o menor preço, como também melhores opções de bens.
E, apesar do gargalo representado pelo analfabetismo digital de uma grande parcela da população, o e-commerce já desponta junto a uma geração que nasceu com o computador no colo ou nas mãos. O crescimento do número de internautas na última década é espantoso (TEIXEIRA, 2015,p.19).
A maior dificuldade desta nova Era são as empresas que não compreendem, e não conseguem se adaptar às mudanças, com certeza em alguns meses, provavelmente ficarão fora de mercado, bem como as pessoas que não partirem para área.
Primeiramente, precisamos entender conceito de Comércio Eletrônico, Lorenzetti (2004, p. 219) afirma que comércio eletrônico representa “toda atividade que tenha por objetivo a troca de bens físicos ou digitais por meio eletrônicos. Pode-se acrescentar que existe uma relação entre as partes”. O crescimento da internet tem um papel fundamental no crescimento e evolução desta atividade, que acredita ser um divisor de águas no que tange às relações comerciais, até mesmo pela facilidade com que se adquirem informações sobre os produtos e serviços.
Segunda definição: Comércio eletrônico (e-commerce) é a realização de transações de compras e transferências de fundos eletronicamente, especialmente através da Internet. Antes da Internet, já havia “comércio eletrônico”, entre empresas, com o uso de EDI (Electronic Data Interchange).
Com o surgimento do comércio eletrônico nos EUA, e chegando no Brasil em 2000, com a promessa de revolucionar o comércio varejista, com um conceito totalmente novo e inovador. Diversas organizações começaram a adotar esse método que já era sucesso nos EUA. De acordo com a jornalista Joice Viana (2014), as Lojas Americanas, Submarino e o grupo Pão-de- Açúcar foram pioneiras em trabalhar com essa nova atividade, que por sua vez acompanhava o crescimento da ferramenta na internet, que até nos dias atuais continua crescendo e apresentando novidades.
Mas vale salientar aqui que precisamos ter estratégias, sem estratégia um E-commerce provavelmente não vai longe. Para vender pelo seu E-commerce precisa usar das ferramentas e estratégias do Marketing Digital ou Inbound Marketing.
Abaixo trouxemos para você 10 Tendências do Comércio Eletrônico Brasileiro:
1. CRISE ECONÔMICA COVID 19
Com uma crise econômica em expansão, espaços limitados e um alto custo da manutenção em um varejo físico, a evolução do comércio online só ganha mais força, nós possibilita a pensar na comercialização sem barreiras e paredes;
2. FACILIDADE DE COMPRA DOS PRODUTOS
Produtos disponíveis para Compra 24 horas por dia, os números do e-commerce no Brasil não mentem. Comércio eletrônico deve crescer 18% em 2020 e movimentar R$ 106 bilhões.
Pela primeira vez o faturamento do e-commerce brasileiro ultrapassará a casa dos 100 bilhões de Reais, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). A estimativa é que as vendas online irão gerar um volume financeiro de R$ 106 bilhões. A cifra representa um crescimento de 18% sobre o ano anterior.
Os marketplaces, as microempresas e as compras através de smartphones, são os principais fatores que contribuirão para esse resultado, de acordo com a entidade. O tíquete médio segue na faixa de R$ 310 e é estimado uma movimentação de 342 milhões de pedidos, feitos por aproximadamente 68 milhões de consumidores.
3. AUMENTO DE CONSUMIDORES ONLINE
O País lidera ainda o ranking de comércio eletrônico na América Latina, com participação nas compras de 59,1%, enquanto o segundo colocado, México, representa apenas 14,2% do montante.
Cerca de 80 milhões dos brasileiros são consumidores de e-commerce.
A inclusão das classes C, D e E tem contribuído com o aumento das vendas.
Dos novos compradores nos últimos anos, 61% fazem parte da classe C.
Embora os dados evidenciem um cenário favorável do e-commerce no Brasil, ainda há muito potencial para crescimento. Os brasileiros compram na internet, mas ainda têm desconfiança com as transações.
Mais de 60% dos consumidores não se sentem seguros em usar os comércios eletrônicos. É inegável que o e-commerce chegou para ficar e a sua loja online precisa se preparar para este crescimento. Em 2022, 90% do tráfego mobile vai vir de aplicativos em nuvem. A expectativa é que o crescimento seja de 84% ao ano. O aumento no uso do 4G permite um acesso mais fácil a todas as formas de conteúdo em qualquer lugar, em vários dispositivos. Com isso, o e-commerce mobile tende a ganhar ainda mais força. E Com o 5G chegando a tendência que esses números dobrem.
4. A FORÇA DAS REDES SOCIAIS
A pesquisa da Vouchercloud explica que as empresas desejam diminuir a distância entre amizade e comércio eletrônico usando as redes sociais. Ao capturar a imaginação das pessoas, as marcas terão condição de atrair e criar experiências mais imersivas, que levam em conta os interesses e valores dos clientes.
5. PESQUISAS ONLINE
As pessoas gostam de pesquisar, comparar, criar lista de compras, sem serem pressionadas a comprar. E essa tendência só cresce. Mesmo comprando em lojas físicas, os consumidores fazem pesquisas online primeiro.
6. DISPOSITIVOS MOBILE
O crescimento do e-commerce e a penetração da internet e dispositivos mobile é prova de um novo cenário, onde o ato de comprar online se torna um hábito para uma grande parcela de pessoas.
7. TRANSFORMAÇÃO DIGITAL
No ecossistema da tecnologia de negócios, diversas transformações ocorrem o tempo todo e, certamente, o e-commerce assume papel protagonista nesse ambiente digital repleto de mudanças. Em meio a esse habitat tecnológico e mutável, o comércio eletrônico responde por um mercado que evolui de maneira constante e desenfreada.
8. AGILIDADE E CONFORTO
Basicamente, os consumidores digitais preferem fazer suas compras priorizando a agilidade e o conforto, e isso eles irão encontrar mais facilmente sentados na frente de seus computadores do que sendo forçados a dispender esforço, por exemplo, procurando por vagas de estacionamento em lojas físicas, gastando suas energias ao caminhar por corredores intermináveis de shopping centers, tendo que aturar as falácias de vendedores preocupados apenas com suas comissões de vendas ou tendo que esperar a boa vontade das pessoas que, convenhamos, não vende com muita facilidade.
9. A COMPRA POR VOZ ESTÁ EM ASCENSÃO
Cada vez mais vamos ver E-commerces com essa tecnologia, as compras realizadas por ferramentas de captação de voz estão crescendo entre os usuários da internet e esse número tende a se elevar até 55% em 2022. Esta tendência tem evoluído desde 2014, quando a Amazon lançou seu alto-falante inteligente.Embora esse mercado ainda esteja nas suas fases iniciais, a perspectiva é que ele se torne cada vez mais popular nos próximos anos. Por ser uma experiência não-visual, os clientes devem descrever verbalmente o que estão procurando. Por causa dessa limitação, as compras por voz são mais utilizadas como um canal de vendas e não de pesquisa por produtos. Nesse sentido, as ferramentas de voz são utilizadas, geralmente, quando o cliente já decidiu pela compra. A maioria dos produtos comprados dessa forma é de baixo valor e inclui itens alimentícios, eletrônicos e artigos para o lar.
10. A REALIDADE AUMENTADA TRANSFORMA O MODO DE COMPRA
Uma das principais preocupações dos compradores virtuais é a impossibilidade de visualizar o produto mais detalhadamente. Nesse sentido, a realidade aumentada pode auxiliar, permitindo que os consumidores explorem da melhor forma os produtos de interesse.
Essa tecnologia pode fazer com que haja uma mudança na percepção do objeto positivamente. Permitir essas experiências aos comprados permitirá melhores compras online.
A utilização dessas ferramentas pelas empresas está sendo feita, não apenas para aprimorar a experiência do cliente, mas também para permitir que os compradores testem e explorem os produtos da maneira que fariam durante uma experiência de compra presencial.
Essas são apenas algumas tendências que você deve analisar para otimizar sua loja e, consequentemente, melhorar sua taxa de conversão. Existem uma infinidade de tecnologias e soluções sendo desenvolvidas para que você ofereça ao seu cliente a qualidade de serviço que ele espera. O E-commerce está evoluindo rapidamente. Não fique para trás.
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